Comprar a casa própria é um dos desejos mais comuns entre os brasileiros. Pelo menos, quatro em cada dez dos que nascem por aqui sonham em ter seu primeiro imóvel, segundo pesquisa elaborada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Mas sair do aluguel pode não ser tão distante como muitos imaginam. Uma boa dose de planejamento e de informação certa pode garantir a realização desse sonho. Pensando em quem está construindo esse caminho, traçamos três passos bem importantes para você iniciar o processo e encontrar a hora certa de comprar seu apartamento, combinado?
1. Planejar, planejar e planejar
Adquirir o primeiro imóvel representa a compra de um bem de valor alto (nenhuma novidade para você, certo?). Por esse motivo, requer um planejamento preciso para que não se torne um compromisso que possa ficar muito pesado lá na frente. Por isso a palavra de ordem é PLANEJAMENTO.
Entre as questões que devem ser vistas estão
- Qual renda mensal o casal possui para o investimento?
- Há algum valor poupado para dar de entrada para o primeiro imóvel?
- Onde vocês pretendem comprar a casa própria e quanto custa um imóvel nesta região?
2. Comece a poupar cada real (e os centavos também)
Pelo tamanho que esse investimento da compra da casa própria representa, é imprescindível poupar dinheiro e fechar a torneira para gastos desnecessários. Lógico que ninguém está falando de viver na pendura e deixar de preencher a dispensa de casa. Mas é preciso racionalizar bem os gastos que estão sendo feitos, para valorizar cada centavo que é conquistado com suor. Esses pontos poderão ajudá-los nisso:
- Quais gastos o casal possui que podem ser cortados?
- Isso vai impactar numa mudança de estilo de vida?
Uma dica: normalmente, a primeira opção a ser cortada é a de lazer (como, por exemplo, saídas de fins de semana em bares e restaurantes). Isso naturalmente pode impactar nos seus hábitos e é bom se programar para essa mudança.
Há vários aplicativos online e planilhas financeiras que podem ajudar a apertar o cinto nesse momento, para que tudo realmente esteja dentro daquilo que você planejou. Veja alguns deles que podem te ajudar no planejamento das contas do casal:
Procure a sua loja de aplicativos para baixar uma dessas opções. Pode ter certeza, vai ser uma ajuda e tanto para vocês dois colocarem ordem nas finanças.
3. Pesquise financiamentos e consórcios
Se você não possui uma grana poupada, é bom procurar opções de financiamento de imóveis ou consórcio. Essas linhas de crédito dão uma mão e tanto para quem quer sair do aluguel. Um ponto importante para levar em consideração o valor do financiamento. Afinal de contas, quanto menor o valor do financiamento, menor o valor do juros a pagar e menor o valor do dinheiro a ser desembolsado.
Isso reflete também em um tempo menor de pagamento. Normalmente, o financiamento de imóvel dura entre 30 e 35 anos. Mas, calma! Não quer dizer que você vai ficar pagando todo esse período. Com o passar do tempo, valores de férias, décimo terceiro e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, é possível reduzir esse tempo.
Outra opção bem vantajosa é pesquisar empreendimentos que sejam financiados pelo programa de habitação popular do governo, chamado de Minha Casa, Minha Vida. No início deste ano, foram feitos ajustes nas faixas de renda para financiamento (considerando o valor da família):
- FAIXA 1: renda mensal de até R$ 1,8 mil
- FAIXA 1,5: renda mensal entre R$ 2.350 e R$ 2,6 mil
- FAIXA 2: renda mensal entre R$ 3,6 mil e R$ 4 mil
- FAIXA 3: renda mensal entre R$ 6,5 mil e R$ 9 mil
Em cada uma dessas faixas, há uma taxa de juros bem diferenciada e abaixo da que é praticada pelas instituições financeiras no mercado. Então, vale muito a pena ficar de olho!
Com esses três passos, certamente, você estará mais preparado para identificar a hora de comprar seu apartamento. E, principalmente, o que deve ser feito para se planejar para esse passo tão importante.
Ficou com alguma dúvida? Escreva no comentário abaixo que vamos responder a você!
