A decoração afetiva valoriza memórias ao integrar objetos de família aos ambientes. Para usá-los, escolha peças com significado, como fotos antigas, móveis herdados ou artigos artesanais, e harmonize com a decoração atual, criando um espaço único e cheio de história.
A decoração afetiva pode transformar cômodos simples em ambientes marcados por boas memórias. Os móveis, peças e fotos são heranças que refletem a história e os momentos importantes vivenciados em família.
Muitos itens têm valor sentimental e podem compor a decoração de forma harmoniosa e agradável para os moradores e visitantes. É importante combinar os objetos para não deixar o espaço com aspecto visualmente sobrecarregado e sensação de “fora do lugar”.
Neste artigo, entenda o que é a decoração afetiva e os benefícios de decorar um apartamento com itens familiares. Continue lendo, veja como integrar esse tipo de decoração na modernidade e quais objetos usar na combinação.
É um conceito de decoração para criar espaços capazes de contar histórias por meio dos objetos usados na composição do ambiente.
Mais do apenas estética tradicional, todo o cenário é pensado para valorizar os itens com significado emocional, como lembranças de viagens, heranças de família, móveis antigos, cartas, louças especiais e fotografias.
A decoração afetiva é uma junção de autenticidade, exclusividade e conexão, com objetos que não podem ser encontrados à venda em qualquer lugar, nem mesmo nas lojas especializadas.
Os itens têm origem na casa dos pais ou dos avós, de uma viagem, de uma experiência de vida ou até mesmo de um trabalho. As características e conceitos são diferentes de algo comprado ou ganhado aleatoriamente.
A decoração afetiva é uma forma de imprimir identidade aos espaços, conectando o morador à sua própria história. Veja os principais benefícios de decorar a casa priorizando os sentimentos de amor, memórias e conforto.
Quando a decoração afetiva entra em ação, os elementos utilizados criam uma identificação natural com a história dos moradores. Os itens representam momentos específicos, desde eventos e fortalecimento de relações até conquistas pessoais ou de toda a família.
Em cada peça, fragmentos e lembranças de uma trajetória de vida até o momento atual, despertando bons sentimentos de saudade e acolhimento, dos tempos vividos. Em muitos casos, a decoração afetiva expressa quem a pessoa é, indo além da beleza, para focar no que cada peça desperta.
Após um dia de compromissos e responsabilidades, o lar é sinônimo de segurança e tranquilidade e nada melhor do que chegar em casa e ter a completa sensação de bem-estar e acolhimento, em um ambiente confortável de total afeição e boas lembranças.
A decoração afetiva foge do óbvio, resgatando o que há de mais importante quanto se trata dos sentimentos mais profundos. Objetos com recordações produzem diferentes reações, de impacto instintivo em cada pessoa envolvida.
Ao contrário do que se pode pensar, a decoração afetiva, quando feita com criatividade e respeito à harmonia do ambiente, se funde muito bem à modernidade. A combinação de coisas antigas com peças modernas tende a gerar composições únicas, personalizadas e diferenciadas.
O significado afetivo salta aos olhos de quem chega no ambiente e se depara com um visual aconchegante e cheio de estilo. O conforto emocional é evidente, onde se desenvolve uma conexão íntima e verdadeira com o lar.
Mesmo que a tecnologia e os móveis atuais criem um ambiente mais digital e prático, os itens da decoração afetiva trazem um certo equilíbrio, exatamente, pela sensação carinhosa de familiaridade.
É muito importante ter bom senso na hora de decorar o apartamento, seja para produzir uma impressão positiva ou para não “encher” os espaços além do tolerável. Escolher bem os itens e planejar a decoração, vai permitir que cada cômodo seja organizado e bem ornamentado.
Por mais importante e afetiva que seja uma lembrança, nem todo tipo de item de família deve ser usado na decoração. O ideal é avaliar o que faz sentido, considerando aspectos como estilo, gosto e idealização daquele espaço chamado de lar.
Veja alguns exemplos das melhores peças para serem usadas na decoração afetiva:
Fazer uma curadoria para selecionar bem os objetos, possibilita organizar com equilíbrio e adotar uma paleta de cores coerente com o restante da decoração, sem correr o risco de desproporção ou deselegância.
Para facilitar a escolha, faça perguntas do tipo: o que cada cômodo deve transmitir para quem mora e quem está de passagem. É fato que as memórias são mais intensas e presentes para os donos da casa, mas será interessante despertar a curiosidade e explicar o significado de determinado objeto.
Dependendo do item ou elemento, talvez seja melhor investir na customização, ou seja, da cômoda que pode virar o aparador da sala, das louças que podem servir as refeições de fim de semana ou dos baús que podem guardar as roupas de cama.
Muitos elementos clássicos são relíquias e raridades, ideais para pessoas com perfil saudosista e colecionador. Ter um cantinho para concentrar esses objetos como um pequeno mural de memórias pode conferir um charme especial, próprio desse tipo de decoração.
Tenha somente o cuidado para a nostalgia ser positiva e que os itens decorativos não retratem dores e perdas. Se um móvel ou um souvenir pertenceu a alguém que partiu e ainda não houve superação, talvez seja melhor não usar no estilo de decoração afetiva.
Para transformar os objetos de valor sentimental em peças decorativas é válido manter a essência, porém ressignificando o uso. Não se trata somente de inserir as lembranças em um ambiente, mas adequar para serem belas e, ao mesmo tempo, não interfiram na funcionalidade e praticidade do dia a dia.
Na decoração afetiva predomina a valorização da carga emocional que acompanha as peças. Com criatividade e cuidado é possível distribuir os objetos que ocupam mais ou menos espaço conforme a disposição dos cômodos e ambientes.
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