Já pensou em comprar a casa própria e ao fim não recebê-la do jeito como deveria estar? Parece loucura falar isso, mas é um problema que muitos brasileiros passam! Só para se ter uma ideia, o Procon de Minas Gerais registra em média 500 reclamações, por ano, contra construtoras que não cumpriram com o que deveriam.
Em linhas gerais, as reclamações de quem busca o primeiro imóvel são:
- Atrasos na obra: ou seja, havia uma previsão inicial de entrega, mas que não foi cumprida por fatores diversos, que variam desde a falta de materiais, condições de clima (que podem ter interferido no cronograma das obras) e até outros problemas que não foram previstos na etapa de projeto. Por lei, a construtora pode atrasar até 180 dias do estabelecido em contrato, justamente, porque já circunstâncias que não podem ser previamente calculadas, como mencionamos. Mas há casos que a espera vai bem além desse prazo, chegando até anos. Ninguém merece isso, não é mesmo?
- Qualidade de serviço bem aquém do desejado: neste item, incluem-se proprietários com reclamação sobre a estrutura geral da obra. Rachaduras, vazamentos e outros problemas que são vistos logo que o comprador entra no empreendimento — ou até mesmo que vão aparecendo ao longo de vários meses e anos. É o chamado vício oculto: falhas que aparecem, em função do funcionamento do prédio. Ainda entram nesses itens problemas como a qualidade ruim de materiais utilizados (diferentes dos que constavam no memorial descritivo — uma espécie de ‘certidão’ com os tipos de insumos utilizados). É também comum a reclamação de falhas na execução dos serviços, em geral, por falta de supervisão na mão de obra.
- Calote por parte de empresas: em situações extremas, o desconhecimento de uma construtora, pode levar inclusive ao calote. Sim, isso mesmo, a empresa falir ou mesmo uma fraude, uma enganação, com contratos ‘frios’, só para arranjar o dinheiro das pessoas. Histórias desse tipo são frequentes em telejornais, com grupos de compradores que foram enganados por construtoras. Um pesadelo ler tudo isso, né? Mas, calma, ao mesmo tempo que existem construtoras com muitos problemas, há várias empresas responsáveis e comprometidas em realizar o seu sonho do primeiro imóvel. Vamos mostrar a você como identificá-las!
Como saber se a construtora é de confiança?
Sair do aluguel requer uma boa dose de pesquisa para que você não caia nas armadilhas de que falamos há pouco. Por isso, é preciso ir bem além da conversa com os corretores. Lembre-se: eles são vendedores (e do mesmo modo que há pessoas sérias, há aquelas que podem não estar comprometidas com a verdade).
Por isso, aqui a primeira dica: não se deixe enganar por uma conversa com corretor ou com materiais promocionais (folhetos, faixas ou banner). Esses recursos são importantes, mas não podem ser os únicos responsáveis por sua tomada de decisão.
Se algum empreendimento interessou a você, considera levantar essas informações:
- Converse com outros clientes: procure na internet outros prédios e casas já construídas pela empresa que está querendo vender o imóvel. Se possível, dê um pulo no local e avalie como está a obra. Busque também a recomendação de clientes que já moram ali. Essa é uma das formas mais importantes de perceber a credibilidade da empresa.
- Visite a incorporadoras: desconfie de empresas que não divulgam os endereços físicos de sua sede ou que não têm atuação reconhecida no mercado. É por não observar esse ponto que muita gente leva calote de empresas ao comprar a casa própria.
- Pesquise online: faça uma pesquisa detalhada na internet sobre a reputação da empresa. Sites como “Reclame Aqui” e do “Procon” ajudam a mostrar a boa fama (ou não) de determinada empresa que você esteja desejando fechar negócio! Seguindo essas recomendações, temos certeza que você estará mais preparado para sair do aluguel e conquistar o primeiro imóvel!
Quer saber de outras dicas para ajudá-lo nessa missão? Continue ligado aqui no blog!
